Através da leitura do texto “O Hipertexto no Contexto Educacional”, escrito pela autora Maria Helena Pereira Dias, percebe-se que o professor tem parte de sua autoridade e poder transferidos ao aluno no processo de ensino aprendizagem o que os torna parceiros na construção do conhecimento. O aluno, desse modo, participando livremente do processo de construção do seu conhecimento que está sob a sua própria responsabilidade, tem mais autonomia para suas escolhas, assim como o leitor de hipertexto que navega em trajetos de seu interesse, acessando, seqüenciando, dando novos significados e acrescentando comentários pessoais às informações que lhe possam ser apresentadas.
Diante desse novo contexto educacional, é inegável o fato de que o papel dos professores mudou: deixou de ser uma fonte limitada de informação aos estudantes, para ser um orientador do uso de toda a informação que está disponível para qualquer assunto. Entretanto, muitos professores ainda costumam usar a tecnologia
como “um algo a mais” às suas maneiras tradicionais de ensinar. Porém, para que se tenha sucesso na utilização das mesmas é necessário que elas estejam integradas ao contexto que se quer apresentar. E para que seja feita uma boa utilização do hipertexto se faz necessário que o usuário conheça a máquina para que sejam, devida e corretamente explorados os seus recursos – e também é imprescindível um certo conhecimento da gramática da tela que oriente a escrita para que seja mais adequada ao meio que a torna possível.
Mesmo diante dos novos recursos tecnológicos educacionais oferecidos pela informática, ainda encontramos professores que consideram como ferramentas com finalidades didáticas apenas os livros didáticos, os retro-projetores, a TV, os aparelhos de vídeo, e classificam como perigosas aquelas sobre as quais tem menor conhecimento e este, especificamente é o caso do computador cujos recursos tornam possível o hipertexto.
Dessa maneira, encontramos professores entusiastas que acreditam na missão redentora da informática e pretendem salvar a educação através do computador, amparados pelo mercado que lhes coloca à disposição os mais sofisticados produtos destinados a ensinar tudo a todos, e também encontramos os professores resistentes, alguns deles, mesmo usando em seu cotidiano uma enorme parafernália tecnológica, destinada ao conforto e ao bem estar, se recusam a reconhecer que, além da lousa, do giz e de uma boa biblioteca, também ferramentas para ensinar, outras invenções do homem podem ser úteis à educação sem torná-la desumana e seu conteúdo massificado desde que tenhamos em mente sua possibilidade de moldar novas formas de existência e sociabilidade.
Leia na integra este excelente texto no link que segue.
http://www.unicamp.br/~hans/mh/educ.html Tenha uma ótima leitura!!!
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